CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Equipamento de ligação elétrica efetiva, com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica, promovendo proteção aos trabalhadores contra energização acidental.
A especificação adequada do conjunto de aterramento temporário (ATR) é o primeiro princípio que assegura eficiência e segurança na realização de trabalhos em linha desenergizada, caso o sistema seja energizado acidentalmente. A especificação deve ser compatível com as características da instalação elétrica onde o Conjunto de Aterramento Temporário será instalado.
Leia com atenção os requisitos básicos a seguir, para a correta especificação do Conjunto de Aterramento Temporário, para garantir a segurança dos eletricistas.
Para a especificação do ATR, é necessário conhecer as seguintes características das instalações elétricas onde será utilizado:
a. Tipo de instalação e nível de tensão:
Rede ou linha aérea (kV);
Subestação (kV);
Rede Secundária (BT) com cabo nu ou protegido;
Rede subterrânea (kV);
b. Corrente máxima de curto-circuito;
c. Tempo de atuação do sistema de proteção;
d. Tipo de Estrutura:
Metálica;
Concreto;
Madeira;
e. Distâncias entre fases e fase-terra;
f. Seções dos condutores de fase e de terra onde o ATR será instalado.
A manutenção em redes aéreas desligadas, nos apresenta à primeira vista como uma condição aparentemente segura para a execução dos trabalhos. Entretanto, elas podem ser indevidamente energizadas por diversos fatores mais comuns:
- Erros de manobra;
- Contato acidental com outros circuitos energizados;
- Tensões induzidas por linhas adjacentes;
- Descargas atmosféricas, mesmo que distantes do local de trabalho;
- Fontes de alimentação de terceiros.
Infelizmente os fatores descritos não se constituem em fatos teóricos, ou mesmo impossíveis de ocorrer, como muitas vezes o homem de manutenção tende a imaginar, pois a prática tem nos mostrado a veracidade através de inúmeros acidentes que ocorrem anualmente nas empresas de energia elétrica.
O aterramento e curto-circuitamento temporário, constitui-se na principal proteção do homem nos trabalhos em redes desenergizadas, devendo ser considerado portanto, como sua principal ferramenta de trabalho.
CABOS DE COBRE, CABOS PROTEGIDOS E TERMINAIS
Cabo de cobre eletrolítico extra flexível, com proteção isolada 750 V e translúcido em PVC cristal, que permite a inspeção do perfeito estado dos filamentos de cobre. É próprio para uso em aterramentos temporários e terminais.
Para fácil identificação e classificação a bitola, a aplicação e ano de fabricação estão gravados em toda extensão do cabo.
CABOS DE COBRE PARA ATERRAMENTO
TERMINAL PARA CABOS DE ATERRAMENTO
TERMINAL DE COBRE
TERMINAL DE COBRE ESTANHADO
CABO PROTEGIDO
Extremamente flexível, ainda que em temperaturas baixas, esse cabo têm combinações de coberturas e isolamento resistente à abrasão, óleo, calor, umidade e ozona.
Sua cor característica é natural do revestimento à base de EPR - etileno - propileno.
Para fácil identificação e classificação, a tensão e bitola (em AWG) estão gravadas em toda a extensão do cabo em espaçamentos regulares.
O condutor é composto de filamentos de cobre extra-flexível.
São instalados nas extremidades dos cabos de aterramento pelo processo de prensagem para formarem uma boa conexão elétrica e mecânica entre cabos e grampos de aterramento. Também são fabricados em alumínio ou cobre, com diâmetros internos de acordo com a seção nominal do cabo. Podem ser selecionados pelos sistemas de fixação ao grampo, rosca ou liso.
Aplica-se um tubo termo retrátil que sobrepõem os pontos de conexão entre o cabo e terminal, evitando a penetração de umidade e minimizando a possibilidade de rompimento do cabo devido a movimentação.
Ambos também possuem dois tipos de prensagens:
• Terminal saiado
Possui uma área de prensagem, sobre o PVC e o cabo.
• Terminal sem saia
A prensagem é realizada somente sobre condutor.